Engraçado -só uma forma de tentar entrar no assunto, porque engraçado não é de verdade!- como homem hétero cis gênero é babaca, imbecil e trata as pessoas. Em geral, como coisas. O em "geral" não refere-se aos homens, e sim, as pessoas objetos. Uma cultura que parece milenar e que não tem um fim. Os dias vão passando, e esses "costumes" seguem de geração em geração dos ditos "machos".
O amor parece ser um sentimento restrito. E por ele, hoje em dia é feio brigar. Não se fala mais de amor, como se fosse bonito amar. Nos dias atuais, o tema do barzinho é o assassinato que mais chocou. É bizarro como as pessoas desenvolveram coisas do tipo: "Foi assassinado porque devia, fazer o quê?" e outro dia dizer: "que loucura, largou a vida pra seguir o 'amor'" chega a ser bizarro, mas é o que cai sobre a ideia "masculina" do ser, que não é ele.
E a coisificação das pessoas já começa como uma ideia que não dá pra fugir.A mulher pra o homem é quem satisfaz o prazer. É um consolo (objeto sexual mesmo) vivo. Qual graça iria ter não ter um buraco para meter e ainda interagir fazendo som?
A mãe? Ah, bem, a mãe é aquele que o homem defende porque é a única que ama... kkkkkkkkkkkk! Não mesmo. Ela é aquela que serve como psicóloga, sua confidente das "saidinhas", ela ajuda a pensar formas de como continuar, a "acoitar" - isso significa esconder e aceitar as barradas do homem - e no fim, fortifica o ego, já que ele sempre vai ser o filho perfeito, que é homem e tem DIREITO de pegar a mulher que ele quiser, principalmente, se a de casa já não está mais "fazendo seu papel de mulher".
A mãe? Ah, bem, a mãe é aquele que o homem defende porque é a única que ama... kkkkkkkkkkkk! Não mesmo. Ela é aquela que serve como psicóloga, sua confidente das "saidinhas", ela ajuda a pensar formas de como continuar, a "acoitar" - isso significa esconder e aceitar as barradas do homem - e no fim, fortifica o ego, já que ele sempre vai ser o filho perfeito, que é homem e tem DIREITO de pegar a mulher que ele quiser, principalmente, se a de casa já não está mais "fazendo seu papel de mulher".
Já os filhos, servem pra manter relações mais próximas - dos amigos que também tem filhos e precisam de desculpas plausíveis pra beber no final de semana sem que a mulher reclame que saiu só é deixou o menino em casa. Os filhos também servem como babá. MAGINA se homem vai levar o filho naquele churrasco e vai ficar com o menino (a)? Isso é coisa de mulher! Eu tô aqui para enaltecer meu lugar de homem, e claro, falar quantas mulheres já comeu. Mas coitado! Ele não é tão descuidado assim! Ele ajuda na casa! Dá o pão de cada dia! É aí que entra o homem como o "pai da casa". É LÓGICO que o homem vai manter seu papel como "dono DA casa", qual vai ser o argumento dele para as próximas mulheres que ele vai pegar, se todas as outras coisas foram cagadas ja que ele NÃO amou, e não fez loucuras de amor bonitas para contar? É a desculpa de que na casa dele não faltava nada. A famosa desculpa que "quebra" o argumento de qualquer mulher separada que xinga o marido. É aí que se percebemos como a cultura machista está cada vez mais enraizada. Mulheres escutam isso e concordam, esquecendo que o filho é uma espécie de contrato. Não é mais que obrigação de quem quis assumi-lo, mante-lo não só com dinheiro, porque isso não enche o coração.
Voltando a coisificação dos filhos, são eles né? São eles que fortalecem a ideia de homem da família. Como a mãe vai apóia-lo? Como as próximas irão aceita-lo? Como as esposas dos outros amigos, aquelas que chamam pro almoço no domingo, vão gostar da presença de um "vagabundo desempregado"? A figura muda aí! Quando além de pai, ele ainda "mantém a casa". Bem, os amigos servem para encobrir, e para que tudo que ele "construiu" tenha um público pra apreciar. Não tem graça comer 3 mulheres na cama que você dorme com sua mulher e não ter pra quem contar e se gabar não é?
E quando solteiro? Colecionador de mulheres. A fala é carregada de "eu peguei". Todas elas viram uma espécie de gibi, mas um gibi que as figurinhas estão todas expostas na vitrine e o homem fala com convicção: "eu pego se eu quiser!". O que chamam de convencimento, eu chamo de retirada de direitos da mulher. Onde está só tem duas opções: pegar ele, ou, da um fora nele pra ele insistir por dias, até que ela pegue de fato ele. Essa que da o fora, continuando na ideia de coisificação, é a figurinha com falha, aquela que não está colando, mas com um jeitinho...
Longe de mim generalizar, mas na maioria das vezes, nada é feito porque o homem gosta ou deixa de gostar. Tudo são interesses terceiros. Os machos alfas precisam de cervos para enaltece-los. Enquanto isso, aquele brinquedinho falhoso, sim, aquele que não vai seguir o que o macho alfa quer, aquele que sabe que pode, que quer apenas viver sua vida como um ser de direitos iguais pois sua roupa não está machucando ninguém, é a culpada e merecedora de estupro! Olha que absurdo, um homem fazer tudo isso e não ser dito sem coração, desrespeitoso, vagabundo! Onde que isso é pior que andar de shortinho? É essa do shortinho que deve ser estuprada, não o lindo do homem que está em casa zelando pelo lar e podendo andar até de "calção". Ele é homem, ele é dono DA casa, merece ficar a vontade.
E é? Onde isso está escrito?
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